terça-feira, 12 de novembro de 2019

O LIVRO DO APOCALIPSE < Estudo > e uma breve reflexão das ETAPAS DO FIM ...

ESTUDE COM A BÍBLIA EM MÃOS

Este é o único livro de profecia do Novo Testamento, e é o único de toda a Bíblia que é promete uma benção especial para aqueles que o leem e ouvem.
O apóstolo João que escreveu o Evangelho e três das epístolas, é também o autor deste livro que recebeu uma visão quando "em espírito ao dia do Senhor"
(Apocalipse 1. 10)

o Apocalipse foi escrito próximo do final do primeiro século, num tempo de grande perseguição a Igreja. 
João era um exilado na Ilha de Patmos. 
Alguns cristãos haviam sido mortos de outros presos por causa de sua fé, muito pior foi o fato de se ter tornado lei adoração ao imperador romano.
A esperança da Igreja durante aqueles dias tumultuosos era a volta imediata de Jesus Cristo. Mas decorridos 60 anos de sua morte ela ainda não se concretizara. Alguns cristãos começaram a vacilar. 
Assim, as cartas às sete igrejas, bem como livro todo foram necessários para encorajá-los a ouvir a voz do Espírito Santo, e continuar firmes.

A mensagem desse livro é que, mesmo que a evidências sejam contrárias, Jesus Cristo é o Senhor  da história. Deus está no controle, Jesus tem a chave do futuro e virar novamente para praticar justiça. Há um futuro glorioso para aqueles que colocaram sua confiança nEle. 
Seu amor e cuidado por seu povo são infalíveis.
Na leitura de um livro dessa natureza são comuns certos problemas. Um deles é perder seu espírito, ou seja, a revelação de Jesus Cristo, de que Ele não é nem uma sequência de acontecimento nem um calendário a ser observado e seguido. Seu estilo é poético e visionário, cheio de símbolos e figuras. Formar imagens de ter a linguagem é perder completamente o significado da revelação.

Para que eles que o vão ler por primeira vez, talvez seja necessário uma palavra de instrução. Toda revelação tem suas raízes no Velho Testamento, onde encontramos a chave e o sentido de muito dos símbolos nele usados. É sempre bom lembrar que passagens obscuras devem ser compreendidas a luz de passagens claras, e nunca o contrário.

Lembre-se de que este é um livro de visões. 
João não está preocupado em revelar-nos o significado de cada símbolo, mas em fazer nos compreender que o espírito de cada figura é que é o importante. Uma visão é algo parecido com as parábolas de Jesus. Primeiramente você deve olhar toda figura, para depois tentar descobrir seu significado.

Um dos grandes erros na leitura do Apocalipse é tratado como uma sequência de acontecimentos que se sucedem uns aos outros. Este livro é a recuperação de Jesus e seu retorno à uma Igreja ainda não preparada para Sua volta.
É importante relatar esta visão de João dentro do seu contexto histórico. Ele foi orientado a escrever sobre coisas que já haviam acontecido que estava acontecendo que deveriam acontecer no futuro (Apocalipse 1. 19)

O livro se abre numa chama de Glória. 
João começa falando sobre Jesus (Apocalipse 1.5 - 8) e depois descreve o Senhor que é o Primeiro e o Último, o o Alfa e o Ômega, naqueles termos poéticos que se tornarão familiares na medida em que você for lendo este belo livro.
"A sua cabeça e cabelos eram brancos como alva lã, como neve; e os olhos, como chama de fogo; ... a voz como a voz de muitas águas ... e da sua boca saía-lhe uma afiada espada de dois gumes. O seu rosto brilhava como o sol de sua na sua força"
 Apocalipse 1. 14 -18 
Se isto fosse uma descrição literal, nosso Senhor seria um monstro, ao invés de 
"Aquele que nos ama, e pelo Seu sangue nos libertou dos nossos pecados"
Apocalipse 1. 5

No segundo e terceiro capítulos você vai ler sete diferentes cartas de Jesus as sete igrejas. É importante observar que quase sem exceção, os perigos enumerados neste capítulos vem de dentro da Igreja e não de fora.
No âmago de cada mensagem a uma pelo a ser ouvido, o qual o Espírito diz a Igreja. Há gente ensinando o que, quando o último livro da Bíblia terminou de ser escrito, o Espírito parou de falar a Igreja; toda a revelação terminou. 
No entanto, a mensagem de João é de que ela, seja quando ou onde for, deve ouvir a voz do Espírito Santo, que ainda é o nosso Guia à verdade.
Sete é um número muito importante no livro do Apocalipse. 
Diz-se O que é o número da perfeição. 
Seguindo a visão de João no Céu, no capítulo quatro começamos a linha sobre 
"os sete selos", "as sete trombetas" e "as sete últimas pragas". 
É do capítulo 5 ao 16 que alguns leitores se desencorajam, enquanto outros se tornam rígido nas suas interpretações.
Deixe-me novamente alertá-lo para que leia este livro não como uma sequência de acontecimentos, mas como o retrato glorioso da batalha entre as forças do bem e do mal. Você vai ler sobre as orações do povo de Deus daqueles que inflexivelmente se recusaram a curvar diante de deuses falsos.
Seguidas vezes você lerá (como no capítulo 11.14-19) que Jesus reina, e que o mundo é o Seu Reino. 
A medida que bestas e dragões estão atentos para destruir o que Deus construiu,  palavras de encorajamento a uma Igreja perseguida são constantes. A mensagem é clara, porém; apesar de ser Satanás forte e poderoso, seu tempo é curto. 
Assim como foi vencido por Cristo na Cruz, também pode ser vencido por seus seguidores. 
Satanás está destinado à destruição, e a igreja ao triunfo.
As pragas dos capítulos 15 e 16 descrevem os desastres da história humana, as calamidades, as guerras e a destruição. vezes repetidas o Céu é descrito como um lugar de cânticos e de pessoas absolutamente felizes. O louvor vem naturalmente a pessoa que sabe que é o objeto do amor e do cuidado de Deus, mesmo cercada pelo mal e pela destruição.

O triunfo final de Deus encontrado dos capítulos 17 a 20. Quantas vezes não foi Babilônia denunciada pelos profetas do Velho Testamento, aquela Babilônia que se tornaria símbolo do orgulho e a glória dos humanos. Pois nos capítulos 17 e 18 a "Babilônia" é destruída. Todos os esforços humanos pela glória levaram a nada. A síndrome de prazer e decadência humana teve já seu tempo. 
Agora um anjo vem e declara: 
"Caiu, caiu a grande Babilônia, e se tornou morada de demônios" (18.2). 
Você não precisa ser um estudioso da Bíblia para compreender esta linguagem. somos chamados a retirar-nos dela para não sermos "cúmplices em seus pecados" (18.4). Se os valores, errados e temporários, chegarão a um fim. Aqueles que estavam vestidos "de linho finíssimo" (18:16) chorarão quando descobrirem o quanto estas coisas são pequenas. 
No fim de tudo, eis aí uma história até bem simples !
Venha a "festa de casamento" do capítulo 19 e ouça de louvores daquele que são "lavados no sangue do Cordeiro". Rapidamente se movimenta agora a história. Satanás é amarrado e lançado no "lago de fogo" (20.10). No grande trono branco são jogados pecadores. Não há nenhum hábil advogado no julgamento. A verdade é conhecida.
"Os grandes e os pequenos, postos em pé diante do trono em igual situação. Então se abriram os livros. Ainda outro livro, o livro da vida foi aberto..."
 "E, se alguém não foi achado inscrito no livro da vida, esse foi lançado para dentro do lago de fogo" (20.12,15).
não a maneira adequada de descrever o que somente o capítulo 21 diz sobre o Novo Céu e a Nova Terra, o enxugar das nossas lágrimas e tudo se fazendo novo. Este é um conceito glorioso, e uma verdade maravilhosa. A "nova Jerusalém" tomou o lugar da "Babilônia". 
A justiça triunfo sobre a corrupção. O julgamento de todos os homens corrigiu os erros de todos os tempos.

Algumas pessoas chamam a tudo isto de tolice simplória. Outros, de esperança do gênero humano, que tentou, geração após geração, trazer justiça para a sua sociedade. 
Mas a corrupção e a injustiça sempre coroaram seus melhores esforços. 
Sendo assim, será a história destituída de sentido ?
Estaria certo Shakespeare quando disse que nós somos todos estúpidos atores no palco, repetindo palavras que foram escritas para nós ? 
Será mesmo que o homem não tem a mínima capacidade de escolha, nenhuma esperança de redenção ?
A primeira vinda de Cristo provou que esta atitude cética estava errada. Deus conhece realmente o que se passa conosco e realmente se preocupa. Ele nos faz uma oferta de vida eterna, no meio da corrupção, do mal e da desgraça. 
guerras e bestas malignas e terremotos aparecem para fazer com que nos sintamos sem esperança diante de coisas que não podemos modificar. 
Desde os tempos antigos os filósofos perguntam:
"Quem sou eu ?"
"Porque estou aqui ?"
"Para onde estou indo ?"
Eles nunca responderam a estas perguntas.

Mas João responde. 
Ele nos diz que o mal será finalmente punido. Aqueles que praticam o mal serão lançados no inferno. A virtude será recompensada. 
O Céu é o destino de todos os que depositaram a sua confiança em Cristo e perseveraram em meio as vicissitudes da vida. 
Céu, seja ele onde for, é um lugar; não meramente um "nirvana" um estado de espírito, mas o lugar "novo"; 
 habitação eterna de todos cujo Deus é o Senhor.

Este livro e a mensagem bíblica nele contida, termina com este convite que você, caro leitor deve aceitar:
"O espírito e a noiva dizem: Vem. Aquele que ouve diga: Vem. Aquele que tem sede, venha e quem quiser receba de graça a água da vida"
(Apocalipse 22. 17)

Com amor em Cristo Jesus
Lúcy Jorge
Serva do Deus Altíssimo

AQUI TERMINA O ESTUDO ... 
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AS ETAPAS DO FIM
Para maior esclarecimento...

••••••• ARREBATAMENTO: •••••••
Ainda não é o fim e ocorrerá antes que o Evangelho seja pregado a toda criatura ...

Permita-me expressar minha opinião sobre o grande evento que está próximo de acontecer.
Entretanto, muitos cristãos tem aprendido de forma equivocada em suas igrejas que, o arrebatamento da Igreja só poderá ocorrer quando o Evangelho for pregado à toda criatura; e por discordar de tal afirmativa, passo a fazer uma breve descrição sobre os principais acontecimentos do Apocalipse.


••••••• ETAPAS DO FIM •••••••
I. Arrebatamento da metade da Igreja (prudentes) juntamente com o Espírito Santo que não estará mais na Terra durante o período da grande tribulação. Os cristãos arrebatados com seus corpos glorificado irão ao encontro do Noivo nas nuvens para receber galardões, segundo obras verdadeiramente evangelísticas.
II. Retorno de Cristo com a Igreja glorificada para salvar os remanescentes judeus que se arrependeram de ter rejeitado o Messias, os quais clamarão pelo Seu socorro no final da grande tribulação.
III. O falso profeta e o anticristo serão lançados vivos e de forma definitiva no lago de fogo e a besta ( satanás ) será aprisionada em cadeias eternas por um período de mil anos. Período este que Cristo estabelecerá o seu governo milenar na Terra, juntamente com a Igreja glorificada que desceu para participar do governo onde habita a paz, justiça e o amor.
IV. Os judeus de corpos não glorificados pregarão o Evangelho do Reino a todas as nações, que não receberam a marca da besta; as quais, pela ausência do mal, ou seja, pela prisão definitiva do anticristo juntamente com o falso profeta e do próprio satanás (o dragão) por mil anos, fará com que todos os moradores da terra aceitem de bom grado o Evangelho do Reino.
V. Com o fim do Milênio, satanás será solto por um pequeno período de tempo. E isso, para provar a conversão da totalidade dos povos que foram evangelizados pelos judeus não arrebatados (remanescentes de Israel). Posto que, as referidas conversões não ocorreram pela pela fé e sim pela ausência do mal. Mal este que foi neutralizado por mil anos para se cumprir o governo milenar de Cristo na Terra restaurada.
VI. Os que passarem para o lado de satanás, farão guerra contra Cristo na grande batalha do Armagedom e serão todos lançados no lago de fogo, onde já se encontram o falso profeta e o anticristo; bem como todos os que não estão com seus nomes escritos no Livro da Vida do Cordeiro.
VII. Com o fim do milênio, todos os salvos com corpos glorificados não necessitarão mais da Terra para governá-la junto com Cristo, porquanto a mesma será destruída e habitaremos para sempre na Jerusalém Celestial.

••••••• CONCLUSÃO  ••••••
O reinado do anticristo terá 3 anos e meio de falsa paz que, segundo entendimento bíblico do Livro do Apocalipse, o anticristo implantará um sinal na mão direita ou na fronte; marca esta (666), indispensável para que todos possam fazer parte dos sistemas: trabalhista, financeiro, político/religioso e todo tipo de compras e vendas comerciais.

Acredito que o anticristo estabelecerá um trono em Jerusalém, para ser reverenciado e adorado pelo judeus, como se fosse o próprio Cristo. O abominável da desolação,
no lugar onde não deveria estar, descrita no livro do profeta Daniel 12. 11.

As pragas descritas no livro do Apocalipse terão início no segundo período dos 7 anos, ou seja, nos 3 anos e meio restantes, quando então o anticristo juntamente com o falso profeta será desmascarado pela nação de Israel, a qual não lhe dará mais adoração como se fosse o Cristo, posto que ele não poderá combater os flagelos do Apocalipse profetizado pelas duas testemunhas. E isso, fará com que Israel sofra por parte do anticristo a grande tribulação propriamente dita, proferida pelo próprio Senhor Jesus e registrado no capítulo 24, nos versículos de 15 ao 31 do Evangelho de Mateus.
"Quando, pois, virdes o abominável da desolação de que falou o profeta Daniel,
no lugar santo (quem lê entenda)..."

Sabendo-se que, só os remanescentes que se arrependerem de ter rejeitado o verdadeiro Cristo pela pregação das 2 TESTEMUNHAS e que clamarem por socorro serão salvos ao completar os 7 anos de angústia. O que culminará com a descida de Cristo e Sua Igreja glorificada, O qual dará ordem ao Arcanjo para lançar vivos e de forma definitiva, o falso profeta e o anticristo no lago de fogo, como também prenderá satanás por mil anos, quando então Cristo iniciará Seu governo milenar na Terra. Período este em que os judeus (de carne e osso) remanescente da grande tribulação, terão a missão de pregar o Evangelho do Reino a toda criatura, porquanto a Igreja arrebatada e glorificada, terá o privilégio de reinar com Cristo no milênio.
Ao término do governo milenar satanás será solto por um breve período de tempo, quando se provará se as conversões ocorridas no milênio foram por fé ou pela ausência do mal.
Muitos serão seduzidos por satanás e arregimentado para guerrear contra o Cristo na batalha do Armagedom. E, após a vitória total do Rei dos Reis e Senhor dos Senhores, haverá o juízo final, como também passará o céu e a terra (destruição das coisas materiais) e finalmente reinaremos eternamente com Cristo na Jerusalém Celestial.
Oremos e vigiemos, pois o arrebatamento da Igreja poderá ocorrer a qualquer momento.
Portanto, esse grande evento, não está atrelado a pregação do Evangelho à toda criatura, a qual só ocorrerá no final do milênio, conforme exposição acima.

Com amor em Cristo Jesus 🌹

domingo, 3 de novembro de 2019

A EPÍSTOLA DE JUDAS < Estudo >

ESTUDE COM A BÍBLIA EM MÃOS

Judas, junto com o Tiago, era dos irmãos mais novos de nosso Senhor Jesus Cristo.

Esta é uma das Epístolas "gerais" dirigida não há uma igreja ou pessoa específica, mas a todos quantos são "santificados, preservados e chamados" em Cristo Jesus.

O problema ventilado não é novo. 
Algumas pessoas "participantes da igreja", 
devido a falsos ensinamentos,  começavam a criar divisões.

Elas se caracterizavam pela arrogância, e discutiriam que o preto é branco se isso satisfizesse os propósitos. 
Mas Judas afirma serem elas marcadas para destruição. 

Ele quer fortalecer a resistência dos cristãos contra estes falsos ensinamentos. 
Consciente de que o povo de Deus não está sem recursos para lutar contra o erro, declara que devemos fazer uso das nossas defesas.

Precisamos orar e usar poder do Espírito Santo.
E viver a Luz da vinda do Senhor. 
Sem nenhum temor, pois Deus é suficiente para evitar que erremos.

Uma vez mais encontramos estas palavras escritas séculos atrás, conselho necessário para preservar-nos do homem mau que procura corromper as Boas Novas do Evangelho de Cristo Jesus.

PRÓXIMO ESTUDO: O LIVRO DO APOCALIPSE.

Com amor em Cristo Jesus
Lúcy Jorge
Serva do Deus Altíssimo

quarta-feira, 30 de outubro de 2019

AS TRÊS EPÍSTOLAS DE JOÃO < Estudo >

ESTUDE COM A BÍBLIA NAS MÃOS

João era conhecido como "o apóstolo do amor", mas se destacava  também como homem rigoroso, que não tolerava heresias.
Ambos dos seus aspectos são antes.  
"Intenso" eis a palavra que melhor descreve o homem. 
Nos atos, no amor pelos irmãos,  na condenação das heresias.  
João era o apóstolo intenso. 

Escreveu seu Evangelho  a fim de que as pessoas cressem.
"Estes,  porém, foram registrados para que cereais que Jesus é o Cristo,  o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em Seu nome
(João 20. 31).

Escreve agora sua Epístola  a fim de que aqueles que já são cristãos tenham completa segurança da sua fé. 
 "Estas coisas vos escrevi a fim de saberdes  que tendes a vida eterna, a vós  outros que credes em o nome do Filho de Deus
(1 João 5. 13).

João descendia de uma família abastada. Conhecia pessoalmente o Sumo Sacerdote do Judaísmo,  que sempre vinha das classes mais altas. 
Ele é Tiago filhos de Zebedeu, tornaram discípulos do Senhor. 
Foi incomparavelmente usado pelo Espírito Santo ao nos apresentar, no seu Evangelho, a visão  mais interpretativa da vida de Cristo,  bem como no Apocalipse, a magnífica  revelação de Jesus Cristo. 

Suas três Epístolas  (as duas últimas compreendem apenas um capítulo) ocupam um lugar único entre as cartas do Novo Testamento.  
O conselho que dá a Igreja é de um cristão maduro, que esteve com Jesus desde o princípio, qualificado para ensinar, exortar e consolar como nenhum dos outros escritores. 

É com seu testemunho pessoal de Cristo que ele começa.  Afirma que seus olhos O viram, que suas mãos tocaram o Verbo da Vida (1.1), declarando-se testemunha ocular de tudo que escreveu. Isto faz dele o mais fiel mensageiro da Verdade. Lendo o primeiro capítulo da primeira carta você vai constatar que ali está o mesmo João do capítulo um do Evangelho. Ele foi atingido pela verdade de que Deus é luz, e que por causa de Jesus nós também  podemos caminhar na luz.

Note  a ternura com que João trata do problema do pecado. Reconhecendo o fato de que somos imperfeitos tanto no pensamento  como na conduta, relembra-nos, no entanto, que quando falhamos temos Alguém que possui o remédio para o pecado.  Mas não podemos usar isso como desculpa para as nossas falhas. O teste real para a nossa reivindicação de conhecer  a Deus é obedecer-Lhe em todas  as coisas. 

Há hoje algumas pessoas que confundem o fato da 
"graça gratuita"
 com o erro da 
"graça fácil ".
 Isto quer dizer que abusam do direito ao perdão por continuarem  a praticar coisas contrárias  à  sua fé em Jesus como Salvador e Senhor. João adverte que aquele que assim procede 
"é mentiroso e nele não está a verdade
(1 João 2.4).
O apóstolo do amor dá-nos  uma lição sobre os propósitos do amor no capítulo dois onde escreve: 
"Aquele que diz está na luz e odeia seu irmão, até agora está nas trevas. Aquele que ama seu irmão, permanece na luz e nele não há nenhum  tropeço
( 1 João 2.9,10). 
E acrescenta: 
"Não ameis o mundo, nem as coisas que há no mundo. Se alguém amar o mundo, o amor do Pai não está nele"
 (1 João 2.15). 
Estas são apenas algumas das dimensões do amor que faríamos bem em compreender. 
Jesus nos deu primeiramente o mandamento: amai-vos uns aos outros. 
João apresenta esta carta declarando que o que ele tem a escrever não é 
"mandamento novo, senão o mandamento antigo
 o qual desde o princípio tivestes" (2.7), 
mas que permanece tão importante quanto da primeira vez.

João volta a falar sobre o amor no capítulo 3. 11- 24. Vemos aqui um pouco da sua severidade contra aqueles que quebram este mandamento do Senhor:
 "Aquele que não ama permanece na morte. Todo aquele que odeia seu irmão é assassino e não tem a vida eterna ... "
(1 João 3. 14,15).

São palavras pesadas é muito pouco compreendidas e consideradas pelos que se dizem "irmãos" na multi-ramificada Igreja de Jesus Cristo.

Volte ao início do capítulo terceiro e leia três dos mais belos versos de todas as Escrituras Sagradas. João fala dos resultados do Amor divino, e da nossa situação como Seus filhos. Em oposição direta àqueles que não só afirmam que não podemos saber se somos ou não realmente filhos de Deus, como somente depois da morte e do julgamento o saberemos, o apóstolo João declara que o somos desde agora. Podemos ignorar o que acontecerá quando Jesus aparecer, mas temos hoje esta calma segurança: somos aceito por Deus como Seus filhos. 
Esses versos são para serem memorizados por aquelas almas tímidas que dão ouvidos as mentiras de satanás; por aqueles que, atormentado pelos pecados da vida, foram perdoados e purificados pelo Sangue de Cristo; aqueles que deram ouvidos aos falsos mestres. João declara que a salvação é nossa exatamente agora, que o nosso Novo Nascimento através de Jesus Cristo incorporou-nos a família de Deus, e que somos Seus filhos. 
Os que são "do mundo" não reconhecem este fato, visto que não reconheceram o Filho Unigênito de Deus quando apareceu no meio de nós. Tal descrença, entretanto, não altera o fato. 
Fé em Jesus Cristo nos traz perdão de pecados e confiança de que somos aceitos pelo Amado do Senhor.
 João senti-se dividido entre conselhos práticos e as sublimes declarações de Deus exclusivas dos seus escritos.

O capítulo 4 traz esta mistura de humano e o divino. Somos ao mesmo tempo advertido sobre falsos profetas e a necessidade de discernimento de espíritos deste povo, para depois mergulharmos na descrição da natureza do próprio Deus 
(1 João 4. 8-21).
As afirmações ousadas de João nesta epístola são radicais quando colocadas lado a lado com os dogmas e doutrinas desenvolvido pelos homens como "definição" de Cristo durante os 20 séculos passados. 
Eis um exemplo:
"Aquele que tem o filho tem a vida aquele que não tem o filho de Deus não tem a vida" (5. 12). Todo o capítulo 5 desta primeira carta é uma descrição do Novo Nascimento, mas em termos tão simples que nos leva a pensar que deveríamos esquecer muito da nossa teologia a fim de crer no que ele escreveu.
 Quase toda pessoa que ouve as boas novas de salvação é ensinada que pode ser salva pela fé em Cristo, mais alguma coisa. Há até mesmo aqueles que têm a arrogância de proclamar que a salvação se encontra "na igreja". João diz que a vida é encontrada exclusivamente no Filho.
Aqueles que abominam a ideia de uma salvação sacramental declaram que para ser salvo é necessário obedecer aos costumes da igreja local. 
Se uma mulher ao cortar o cabelo (em algumas igrejas brasileiras), eram excluídas da comunhão. O que ela aprende, mesmo que nenhuma palavra lhe seja dita, é que a salvação é alcançada pela frente Jesus Cristo mais cabelo comprido.


Em mil maneiras diferentes, as pessoas aprendem que Jesus não é suficiente, que a salvação se encontra em cerimônias, rituais, orações, votos, obrigações, piedade pessoal e etc...
João escreve que a vida eterna está no Filho de Deus. 
Quem aceitar o Filho, recebe a vida, e quem não aceitar o Filho de Deus, não recebe a vida. 
Em quase todas as igrejas cristãs, João seria considerado o herege, ou, no mínimo, lamentavelmente desinformado sobre a natureza da verdadeira salvação. 

Quem está certo ? 
Sera que a autoridade do ensinamento da igreja é maior do que a do apóstolo ? 
Sera que as regras e regulamentos da congregação local fazem parte da vida eterna ?  
Com tantas vozes conflitantes, qual ouvir ?

Deixe me recomendar, com toda a humildade e sinceridade, que você coloque de lado seus preconceitos,  suas respostas decoradas no catecismo, sua devoção aos santos, e à 
 "doutrina favorita" de cada denominação, e ouça  novamente João, O apóstolo amado.
 Leia repetidas vezes este quinto Capítulo.
 Pergunte seu significado ao Espírito Santo.
Diga a Deus que você deseja ser ensinado por Ele, e ouça o que Ele vai dizer-lhe. 
As mesmas verdades de alegria, de amor, serão encontradas nas curtas segunda e terceira Epístolas de João, que recomendo para leitura cuidadosa acompanhada de oração.

Próximo Estudo: A EPÍSTOLA DE JUDAS

Com amor em Cristo Jesus 
Lúcy Jorge 
Serva do Deus  Altíssimo 

sábado, 26 de outubro de 2019

SEGUNDA EPÍSTOLA DE PEDRO < Estudo >



ESTUDE COM A BÍBLIA EM MÃOS

Assim como o apóstolo Paulo se sentia perturbado no seu espírito a causa de falsos mestres e perder tiram a pureza da mensagem do Evangelho, Pedro também se preocupava com a devastação da fé do povo de Deus, corrompida por falsas doutrinas.

Sua primeira carta se destinava consolar a Igreja; a segunda, a prevení-la. 
Os perigos de dentro eram a heresia e a imoralidade.
Afirmando que o propósito da nossa salvação é tornarmo-nos iguais a Cristo, acrescenta que o crescimento cristão depende de conhecimento.
Esta Segunda Epístola é em parte uma repreensão a liderança da Igreja, que permitirá todo tipo de falsos mestres misturando-se ao povo e ensinando o que bem entendia: 
Franca imoralidade !
Alguns usavam até mesmo sua posição nela para enriquecer. 
A crença na segunda vinda do Senhor vinha sendo ridicularizada e os membros da Igreja sofreram as consequências dos abusos de seus líderes.

Pedro começa a falando da necessidade de crescer através de um desenvolvimento que se inicia com a fé e se transforma em virtude, conhecimento, temperança, paciência, piedade, cuidados fraternais e finalmente amor.
Ele declara que, se nós não demonstrarmos tais virtudes, seremos cegos, e teremos esquecido as próprias bases da nossa salvação.

A linguagem de algumas dessas epístolas é dolorosamente direta e não deixa dúvida quanto ao destino daqueles que desviam os membros da Igreja não só por falsos ensinamentos como por maus exemplos. 
Pedro diz que essas "heresias abomináveis" levam à rápida destruição.
Dá uma curta lição de história, mostrando que Deus jamais deixou de punir os culpados e que os princípios de justiça não mudaram. 
A ira apostólica contra aqueles que 
"prometem liberdade sendo eles mesmos servos da corrupção
é bastante evidente.

No último capítulo, Pedro retorna ao tema da segunda vinda de Cristo, afirmando que estamos vivendo na esperança da volta de Jesus, e exortando-nos a viver 
"em santo procedimento e piedade"
(2 Pedro 3. 11).
conclui a epístola dizendo-nos que devemos crescer
 "na graça e no conhecimento do nosso Senhor e salvador Jesus Cristo"
(2 Pedro 3. 18)

PRÓXIMO ESTUDO: AS TRÊS EPÍSTOLAS DE JOÃO

Com amor em Cristo Jesus 
Lúcy Jorge 
Serva do Deus Altíssimo

quinta-feira, 24 de outubro de 2019

PRIMEIRA EPÍSTOLA DE PEDRO < Estudo >


ESTUDE COM A BÍBLIA EM MÃOS

Estranho, o fato de Pedro não ter escrito nenhum dos Evangelhos. 
Presente à maior parte dos acontecimentos no ministério de Jesus, foi trazido ao Senhor por seu irmão André. 
Os dois moravam em Cafarnaum quando Jesus chamou para deixarem seu negócio de pescaria e se tornarem Seus discípulos.

Pedro transformou-se rapidamente no líder do grupo dos doze homens que estavam com Jesus durante todo o Seu ministério.  Fazia parte do círculo interno dos três (Pedro, Tiago e João) e presenciou alguns de Seus maiores milagres, tendo assistido à Sua transfiguração (Marcos 9. 2).

Pedro homem cheio de "altos e baixos", capaz de afirmar a divindade de Jesus (Mateus 16. 16) para logo depois, acusado por uma criada na noite da crucificação, negar qualquer conhecimento dEle. Ao dar-se de sua fraqueza, saiu pela noite e chorou amargamente 
(Marcos 14. 66 - 72).

Conhecendo seu remorso, após a ressurreição, Jesus lhe apareceu antes de qualquer dos outros apóstolos. Pedro tornou-se o líder da Igreja Primitiva em Jerusalém. Pregou o primeiro sermão público no dia de Pentecostes. Conta-nos a tradição (não há qualquer evidência bíblica do fato), que foi crucificado em Roma de cabeça para baixo, durante a terrível perseguição do Imperador Nero, iniciada no ano 64 AD.
Para maiores informações sobre ele e seu ministério, leia os doze primeiros capítulos dos Atos dos Apóstolos.

Este Apóstolo é provavelmente o maior exemplo do poder transformador de Cristo na personalidade humana. Seu retrato nos quatro Evangelhos é o de um homem impulsivo, inquieto e frequentemente covarde, ao ponto de até mesmo negar seu Senhor com maldição.

Sua Epístola (carta), não obstante, nos apresenta um homem paciente, calmo e amoroso. 
Esta é a obra do Espírito Santo: não há outra explicação para tal mudança. 
Quantas pessoas justificam seu temperamento ruim, sua fraqueza e atitudes erradas declarando simplesmente: 
"paciência, eu nasci assim"... 
O Evangelho, porém, nos afirma que podemos modificar-nos. Há sempre possibilidade de um novo nascimento e de uma vida nova onde as coisas velhas já passaram, e tudo se fez novo. Pedro é exemplo clássico desse tipo de transformação.

Duas influências muito forte se destacam nesta primeira carta, influências aparentemente contraditórias que parecem desligadas de qualquer relação uma com a outra. São elas a alegria e o sofrimento.
Pelo menos 26 vezes Pedro fala sobre a alegria que pertence àqueles que receberam a graça do nosso Senhor, e 14 vezes menciona o sofrimento de Jesus e daqueles que O seguem. 
Sugiro que você sublinhe, essas duas expressões com lápis de cores diferentes a fim de que, quando novamente tornar a ler esta Epístola, sua atenção se volte para a importante relação entre perseguição que a vida cristã frequentemente sofre e a alegria do Senhor.

Pedro foi sempre um homem prático, e sua carta reflete tal qualidade. Lembrando-nos de que somos gente de Deus, solicita-nos  a vivermos em harmonia.
Admoesta escravos, esposas, maridos e membros da Igreja em geral, fazendo um sumário importante desses relacionamentos (1 Pedro 3. 8 - 22) e aconselhando-nos a ser amorosos e humildes. 
Vindo o sofrimento, que seja ele imerecido por fazermos o bem.

Os capítulos 4 e 5 serviram de conforto aos cristãos de todas as gerações, vítimas inocentes de homens maus. Pedro afirma não ser isso coisa de se estranhar (1 Pedro 4.12), mas parte do sofrimento por amor a nosso Senhor, e por isso mesmo, motivo de alegria. Assim como o sofrimento de Jesus foi o prelúdio da glória, que também o seja para nós que "por amor a Ele" também sofremos.

Mas é difícil reconhecer a Pedro nessas palavras de apelo à paciência. 
Falando-nos da coroa de glória, no capítulo 5, dá-nos um vislumbre da ETERNIDADE, e relembra o povo de Deus dos fatos gloriosos da segunda vinda de Jesus. 
Enquanto isso não acontece, porém, lançai 
"sobre Ele toda a vossa ansiedade, porque Ele tem cuidado de vos
(1 Pedro 5. 7).

Próximo Estudo: A SEGUNDA EPÍSTOLA DE PEDRO

Com amor em Cristo Jesus
Lúcy Jorge
Serva do Deus Altíssimo

sábado, 19 de outubro de 2019

A EPÍSTOLA DE TIAGO < Estudo >

ESTUDE COM A BÍBLIA EM MÃOS

Até o tempo da crucificação, Tiago, irmão de Jesus, se opunha amargamente aos Seus clamores de divindade, mas depois da ressurreição converteu-se através de uma conversa especial com o Senhor ressuscitado (1 Coríntios 15:7). Transformou-se em imediato um homem de oração, e,  tornado bispo da igreja em Jerusalém (Atos 15. 13 -21), dedicou sua vida a quanto está os judeus e a ajudá-los a compreender o Cristianismo.

Esta carta foi escrita aquele judeus das 12 tribos que haviam aceita Jesus como seu Senhor. Sua mensagem intensamente prática: a prova do cristianismo são fatos concretos, atitudes, e não apenas palavras. Eis aí uma verdade importante para pessoas que gostam de debater e discutir religião.

Muitos de nós já descobrimos ser muito mais fácil acreditar em uma doutrina do que vivê-la.
A epístola de Tiago é um manual de vida cristã e responde a pergunta:
"Se a salvação é um dom gratuito de Deus, que importa a maneira como vivemos ?"
Tiago diz que importa, e muito. Ele declara que através da conduta de uma pessoa podemos julgar se sua fé é realmente genuína.
A fé real em Jesus Cristo sempre influencia a maneira como uma pessoa vive. Ela afeta nossas atitudes básicas em relação a nós mesmos, aos outros e à vida em geral. tirar o lixo lembra da necessidade de termos padrões verdadeiramente cristão em todas as áreas da nossa vida. Ele sabia o quanto é fácil nos tornarmos negligentes no assunto tão sério como a vida para Jesus.

Tiago deve ter sido um excelente professor, por que inicia a sua carta apresentando o resumo completo dos assuntos que mais tarde discutiria com minúcias.
Eis alguns deles:
Aprovação (2.12 - 15)
Tolerância (3. 5)
Sabedoria (3. 13 - 18)
Oração (4. 2, 3)
Fé  (2. 14 - 18)
Riquezas (2. 1- 10)
A língua (3. 1 - 12)
E Cristianismo em ação (2.14 - 26)
Muita coisa para tratar em apenas cinco capítulos curtos.

Alguns estudiosos da Bíblia alimenta uma ideia falsa de haver um conflito entre os escritos de Paulo e esta carta de Tiago. Eles tentaram convencer luz de que Paulo ensina a "salvação pela fé", enquanto Tiago ensina "a salvação pelas obras". Visão realmente incorreta do que Tiago escreveu.
Paulo escreveu a igrejas a respeito da fonte da nossa fé, e Tiago sobre seus frutos. 
Um  lança os fundamentos de Cristo, enquanto outro constrói sobre esses fundamentos. 
Tiago está dizendo: "não só creiam --- vivam isto !".
se com todo o cuidado você leu o que Paulo escreveu, especialmente na sua carta a Tito, também ali você encontrar a grande ênfase nas boas obras. Não há de forma alguma conflito entre fé e obras. 
Uma é simplesmente a consequência da outra.

Outro perigo para ser evitado na leitura da carta de Tiago é o de imaginar que a nossa salvação eterna depende do que fazemos. e lugar algum Tiago afirma que uma pessoa nasce de novo simplesmente por fazer boas coisas. O que na verdade ele diz é que, quando pelo Espírito de Deus um homem ou mulher nasce novamente, ele ou ela por suas boas ações demonstrara fatalmente os efeitos dessa vida nova. que ninguém conclua que a caridade substitui o arrependimento de pecados e a fé em Deus como condição única de salvação.

O primeiro capítulo desta carta nos descreve como deve ser um verdadeiro cristão. Esclarece que a certos padrões pelos quais Ele vive, e nenhum compromisso é permitido. acrescenta que a "religião verdadeira" é demonstrada no cuidado pelos necessitados e numa vida de exemplo e pureza.  Mas em momento algum afirma que as e são as únicas coisas que Deus procura em nós.

Tiago fala a Igreja atual sobre nosso relacionamento horizontal, aquelas distinções sociais rígidas que "colocam cada um no seu devido lugar". 
Ele diz que devemos tratar a todos com igual respeito independente de "status", capacidade intelectual, raça ou cor. Falhando nisto, quebramos um dos mais importantes mandamentos de Deus (Marcos 12. 28 - 31).

Na segunda parte do capítulo 2 Tiago declara que a fé que se reduz a meras palavras não é fé. Até o diabo crê em Deus tem essa maneira, mas esta sua "fé" não o salva do julgamento de Deus. 
Pois exemplos de Abraão (Gênesis 15. 1- 6), e Raabe ( Josué 2) 
são excelentes.
Vemos que Deus aceitou essas duas pessoas, não porque ela está firmado crer nEle, mas porque o demonstraram por suas ações.  Este é um bom teste para a fé professada por alguém. não permita que o versículo 24 deste segundo capítulo confunda e o leve a pensar que as obras são superiores a fé. A explicação vem versículo 26, e nos diz que "a fé sem obras é morta".

O terceiro capítulo de Tiago contém uma das mais fortes e excessivas advertências da Bíblia a respeito do perigo da língua. Que todas as fofoqueiras e fofoqueiros tome cuidado. 
A língua é um fogo de iniquidade capaz de contaminar o corpo todo. Ela pode arder no fogo do inferno. Está cheia de veneno mortal. Quantos de nós já foram vítimas de "más línguas" ?
Deixe-me raciocinar de outra maneira: quantos de nós já causamos vítimas por causa do uso inoportuno da nossa língua ?
Muitos apropriadamente, o capítulo finaliza com uma definição da sabedoria real.

Tiago foi chamado de "o apóstolo prático" provavelmente terá adquirido tal reputação por causa do capítulo 4 da sua Epístola. Falando de lascívia, inveja e orgulho, leva-nos "de volta ao chão". não passa por cima dessas coisas como meras fraquezas e fragilidades humanas, mas declara que elas precisarem do diabo, que devem encontrar em nós resistência. A conclusão desse assunto é que somente através do Senhor podemos vencer essas influências destrutivas. que ninguém se orgulho do que é ou do que pode fazer.
Nossa esperança está unicamente em Deus.

Os versículos finais desta epístola são das mais importantes Palavras dirigidas ao Corpo de Cristo. Colocadas em prática, muitos sofrimentos e aflições indisíveis teriam sido evitados e Jesus Cristo teria sido glorificado através de atitudes de amor e perdão. 
O ato de cobrir "multidão de pecados" (Tiago 5. 20) é um ato de misericórdia e graça. 
É algo sobre o que é muito pouco sabemos. Estamos sempre prontos a expor, a criticar e a "excluir", ao invés de converter o irmão que está errando.
Isso também faz parte do Cristianismo prático:
uma daquelas "boas ações", fruto de uma fé genuína em Jesus Cristo que tanto nos tem perdoado.

Próximo estudo: A Primeira Epístola de Pedro

Com amor em Cristo Jesus
Lúcy Jorge
Serva do Deus Altíssimo


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