O termo grego para "longanimidade" é makrothumia, que traz a idéia de "paciência" em sua forma adjetiva, o que indica a qualidade de alguém que é tolerante por natureza.
No conceito rabínico, muitas vezes a palavra "longanimidade" era tomada para indicar "extensão" - especialmente quando se referia à misericórdia de Deus para com o seu povo: "Jeová, o Senhor, Deus misericordioso e piedoso,
tardio em iras
e grande em beneficência e verdade"
Êx 34.6
tardio em iras
e grande em beneficência e verdade"
Êx 34.6
A longanimidade consiste em "suportar as fragilidades e provocações alheias, com base na consideração de que Deus se tem mostrado extremamente paciente conosco; pois, se Deus não tivesse agido assim, teríamos sido imediatamente consumidos:
suportando igualmente todas as tribulações e rebeldias; submetendo-nos alegremente a cada dispensão da providência de Deus, e assim derivando benefícios de cada ocorrência".
Deus é o exemplo supremo que devemos seguir. Sua misericórdia abarca a todos os seres humanos, e ninguém é tido por merecedor dela.
Assim "as misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos; porque as suas misericórdias não têm fim"
Lm 3.22
Assim "as misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos; porque as suas misericórdias não têm fim"
Lm 3.22
A misericórdia sempre mitiga e condiciona a justiça, assim como a caridade abranda o furor do direito legal. Não existe tal coisa como a justiça crua, despida de misericórdia. Esta a razão de Cristo ter declarado:
"Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia"
Mt 5.7
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Benignidade
Mt 5.7
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