Paulo o Apóstolo da Igreja gentílica
Treze cartas com preciosos ensinamentos para nós...
Visto que a maior parte das epístolas foi escrita por Paulo, dedicaremos de uma atenção maior a ele antes de chegar a sua carta aos Romanos.
Paulo nasceu numa rica família judia, na cidade de Tarso sua educação primária foi baseada nas Escrituras do Velho Testamento. Mais tarde ele foi a Jerusalém para estudar com Gamaliel, maior professor dos fariseus. Falava fluentemente o grego e as línguas latinas, bem como hebraico. Não era simplesmente um "pensador", mas aprendeu também a profissão de fabricante de tendas, provavelmente de seu pai, com a qual se manteve em muitas de suas viagens missionárias.
O nome de Paulo não foi mudado na sua conversão como alguém possa supor. Seu nome judeu era Saulo, mas entre os romanos empregos Ele sempre foi conhecido como Paulo.
Era cidadão de Roma, pois nasceu em Tarso da Cilícia (província Romana) Atos 22. 3.
Que lhe deu o privilégio de fazer um apelo à mais alta corte de Roma a respeito de qualquer situação que alguém viesse a fazer contra ele.
O livro dos Atos nos conta como tirar uma vontade desse direito para pregar a Cristo na capital do império Romano.
Antes de tudo, porém, Paulo era um hebreu. É assim que ele se descreve:
"Circuncidado ao oitavo dia, da linhagem de Israel, da tribo de Benjamim, hebreu de Hebreus; contra à lei, fariseu, quanto ao zelo, perseguidor da Igreja; quanto a justiça que há na lei, irrepreensível".
Filipenses 3. 5-6
Vimos este homem primeiramente em Atos capítulo 8, ao lado dos homens que apedrejaram Estevão, o primeiro mártir cristão. Paulo era um fariseu zelote, cuja simples presença infundia medo aos corações dos primeiros seguidores de Jesus, aos quais ele ameaçou e perseguiu.
Leia o capítulo 9 de Atos dos Apóstolos novamente, e você se lembrará dos pormenores da sua conversão à Jesus Cristo. A vida de Paulo é um testemunho de conversão radical. Interceptado em seu caminho pela voz de Jesus glorificado:
"Senhor, o que Tu queres que eu faça ?"
Quando vieram as instruções, obedeceu, e desse dia em diante não tornou a olhar atrás com saudade ou nostalgia das honras e privilégios do passado.
Paulo era um homem novo. O Espírito de Cristo vivia dentro dele. Jesus era a sua esperança. Nada lhe era mais importante que falar a homens e mulheres sobre a esperança de sua ressurreição.
Não era um dos doze homens que Jesus chamou para serem seus discípulos, mais tarde chamados de Apóstolos. Entretanto, em muitas das suas cartas declarou ser um Apóstolo da mesma maneira que os outros, pois fora especificamente escolhido por Jesus glorificado para esse trabalho.
Inicia o livro de Romanos com estas palavras:
"Paulo, servo de Jesus Cristo, chamado para ser Apóstolo,
separado para o Evangelho de Jesus."
Romanos 1.1
A combinação da cidadania Romana, educação grega e religião hebraica qualificaram-no maravilhosamente para tornar-se o que nenhum dos outros Apóstolos poderia ser:
O Apóstolo da Igreja gentílica (nós estrangeiros não Judeus), discipulador e doutrinador do Evangelho que lhe foi confiado pelo próprio Cristo, a toda Igreja até aos confins da terra.
Com amor em Cristo Jesus,
Lúcy Jorge
Serva do Deus Altíssimo
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