SEGUNDA CARTA DE PAULO A IGREJA DE CORINTO < Estudo >

LEIA COM A BÍBLIA NAS MÃOS

Estamos abordando vários versículos

Quase um ano decorre entre as duas cartas de Paulo a Igreja de Corinto. profundamente preocupado com a relação a sua austera carta de disciplina instrução, chegam-lhe, por intermédio de seu discípulo Tito, notícias de que os Coríntios haviam recebido sua primeira carta com humildade e obediência.

Ele Então escreve de novo, mas desta vez de uma forma carinhosa, intensamente pessoal, com muitas informações sobre sua pessoa. 

Muitos dos pormenores de sua vida são pela primeira vez aqui reveladas:

Sua fuga de damasco (2 Coríntios 11: 32), 

O espinho na carne (12:7), 

Seu sofrimento em comum na causa do Evangelho (11: 23-27).

Mas outra mensagem mais importante aparece nesta segunda Epístola, tal seja a da completa suficiência de Jesus para nos manter inabaláveis no meio dos problemas e perigos da vida. 

Ele começa dizendo que Deus é o 

"Deus de toda Consolação" (1:3), 

e termina com a mesma ênfase: 

"Aperfeiçoai-vos, consolai-vos, sede do mesmo parecer, vivei em paz, e o Deus de amor e de paz estará convosco" (13:11).

Os primeiros sete capítulos desta carta revelam muito sobre Paulo: 

seu sofrimento, 

sua frustração quando os planos se modificam, 

e o significado de viver pela fé em Jesus. 

Os versículos chave desta mensagem pessoal são:

"Em Tudo somos atribulados; porém não angustiados, perplexos; porém não desanimados, perseguidos; porém não desamparados, abatidos; porém não destruídos. (4:8-9)

Paulo relembra aos Coríntios (e a nós inclusive) que não só a nossa maneira de viver será julgada, como também a pureza da nossa fé. 

Punição e recompensa fazem parte da mensagem do Evangelho.

Ouça cuidadosamente o que ele diz:

"Porque importa que todos nós compareçamos perante o tribunal de Cristo para que cada um receba segundo o bem ou mal que tiver feito por meio do corpo" (5:10).

Depois de abrir seu coração aos membros da Igreja de Corinto, Paulo se inclina para alguns assuntos muito práticos. A Igreja de Jerusalém encontrava-se em dificuldades financeiras, devido a perseguição aos novos convertidos que frequentemente perdia os seus empregos ao se tornarem seguidores de Jesus. Paulo exorta aos Coríntios a, de maneira prática, exercitarem a caridade cristã e o amor, característica constante da comunidade cristã. 

É aqui que aprendemos que 

"Deus ama a quem dá com alegria" (9:7), 

e que se semearmos (dermos) pouco, também pouco ceifaremos (receberemos).

Acontece então uma coisa muito humana. 

Paulo responde a críticas de um pequeno grupo de pessoas da Igreja corintiana que lhe desafiara a autoridade e criticara seu comportamento. Iniciando no capítulo 10, espírito brando e humilde, defende seu direito de administrar disciplina espiritual. Sua crítica aos falsos líderes é tão contundente que ele nos adverte que 

"o próprio Satanás se transforma em anjo de luz" (11:14) 

para enganar e iludir a muitos.

O grave problema de falsos ensinamentos aconteceu em cada uma das Igrejas dos primeiros dias da pregação do Evangelho. Tornou-se até uma das constantes causas de irritação dos que se empenhavam em levar o povo de Deus a Verdade que liberta, ao invés de à escravidão ao legalismo ou à liberdade licenciosa.

Descobrimos também nestes capítulos que não existe uma pessoa sequer acima da crítica. 

Em seu ministério, ninguém está livre de ataques  injustos. Se alguém merecia ter estado livre dessas acusações injustas, esse alguém teria de ser o Apóstolo Paulo, que tanto sofrera e tanto dera de si no serviço de Cristo. 

Mas seremos nós por acaso melhores que nosso Mestre, acusado de toda classe de mal ?

Consolemo-nos as Suas palavras:

"Bem-aventurados sois quando, por minha causa, vos injuriarem e vos perseguirem, e mentindo, disserem todo mal contra vós"

Mateus 5:11

Próximo Estudo: Carta de Paulo aos Gálatas

Com amor em Cristo Jesus

Lúcy Jorge

Serva do Deus Altíssimo